sexta-feira, julho 20, 2007

Quando

When in Danzig say Achtung!
When in pain spell your name,
When in Texas say Paris.
When in Boulevard say "vou levar-te"
When in Venice say siocco.

When in Calecut say cute!
When in Yangtze say nothing.
When in Sebrenica say doom,
When in Quebec say ici.

When in Nevogilde say lost!
When in Georgetown say Marx.
When on fire whisper: "to you"

Etiquetas:

segunda-feira, julho 16, 2007

Message in a Bottle.rmx

Solange é feliz na sua maternidade emprestada,
Ali Farka ainda tem uma aldeia e faz música deste mundo,
Ricardo C. atira bolas para longe, bem longe,
João V. começa a descobrir os limites do sonho e a aceitar a ideia,
António respira todas as noites o que há muito queria respirar,
A. Christ sofre,
Ricardo T. faz por não pensar nisto,
Margaret não anda assim tão bem, mas longe de mortificada,
Carla já se habituou ao barulho de balas e, a pouco e pouco, às vítimas também,
José treme de ansiedade pelas próximas férias,
Jackie treme de frio pelas próximas férias,
Teresa continua a ter 17 anos, 33 anos depois,
Martins arrepende-se de nunca o ter dito,
Matias sistematiza,
Danzig dá consultas enquanto decide em que cidade há-de aportar a seguir,
Maurício sente o estômago a apertar por um avião que há-de aterrar,
Helena não sabe de que homem gosta acima dos restantes,
José C. continua a tomar o pequeno-almoço com o seu presente/futuro de sucesso,
Francesca sorri e dispara,
Ananaz pergunta-se porquê!
Sérgio pergunta-se, será desta?
Rajko anda cansado, o barril de saudades é cada vez mais pesado,
Adriano já descobriu que o Príncipe Encantado não virá dentro de um queijo da ilha,
Carlos encontra-se à espera,
Catarina anda embevecida pela casa devolvendo as coisas aos sítios a que pertencem,
Elliot Smith faz adubo e recebe-me desinteressadamente,
Bárbara desarruma a casa que tem ao seu alcance,
Francisco talvez a imite,
Ricardo M. lança contas aos discos e às suas 3 mulheres,
Nuno Z. continua a ponderar abraçar o seu Luxemburgo,
Ana M. parece-me sempre um pouco mais equilibrada,
J.P. só quer que se saiba que anda em redor de seus fornos,
Jaqueline vai avançar num sonho real,
Eduardo continua num silêncio que nada esconde,
Nuno C. abdica de procurar por quem nunca o procura,
Rui demonstra-me que basta um passo de muitos km. para se ser feliz,
Ruben tem um sonho americano,
Bruno desapareceu em Seattle,
Isabel em Amesterdão,
João Q. está apostado,
Adelaide respirou fundo e foi,
Girão é um redondo homem de família,
Célia B. apaixonou-se com vista para o Tejo,
Daniel será o próximo sedentário,
Jorge não tarda será um computador portátil,
Salomé convence-se que o génio é uma personagem que incomoda,
Jorge L.B. é um génio que me incomoda,
Gust P. presta serviço em Portugal na precisa altura em que se torna Tio,
João P. continua a descobrir o seu lugar no mundo através da posição de uma estrela POP,
Marta continua dorida em algum sítio, de que não se sabe onde,
Pedro continua a apenas sorrir, embora já acompanhe com duas palavritas,
Rui C. continua a enviar-me pornada da mais deslavada,
Tânia decerto apaixonada,
Tiago G. trabalha 2 dias por semana e nos restantes diverte-se a enxotar o seu tédio,
Matt Elliot não me quer abandonar e eu agradeço-lhe,
Pipá faz sofa surfing,
Armando adora demasiadamente gatas,
Sines espera-me para uma conversa a 2,
Ricardo F. continua um ser humano incorruptível,
Madeira ficou sem a moeda da sorte, vis larápios!
Sofia Bilbou-se,
Dante perde-se no jogo da paternidade,
António S. continua à procura de formas de vida humana em Lisboa,
Cláudia R. vê o mar de Oeiras e espera visitas,
Gonçalo faz a A3 todos os dias em busca de diversão nocturna,
Luísa continua a procurar pessoas em quem confie o suficiente para partilhar casa,
Rita J. sorri com a perspectiva de finalmente ver aquele que quer de Domingo a Segunda,
Nietzche anda nervoso como nunca o tinha visto,
Pati não quer nem ouvir de doutoramento ou prepúcios,

...

Etiquetas:

terça-feira, julho 03, 2007

Ao 3.º dia

Se alguma noite destas formos catados pelas autoridades do regime
pinchando verdades em paredes, assomando em varandas património do Estado, surripiando fruta em pomares de conventos, usufruindo de camas alheias, assaltando farmácias, trocando identificações civis, voando na estrada, fumando um mesmo cigarro, olhando-nos e a mais ninguém, rasgando obras-primas de afilhados, difamando-nos, incendiando 2 corpos dispostos, raptando atenções distraídas, ignorando a propriedade privada de belos gramados e deixando os nossos despojos na via pública para além de 30 dias seguidos ou 60 interpolados,

Achas que nos algemam um ao outro?


Diz que é Claimer: O autor não defende a criminalização de muitos dos verbos utilizados, encontrando-se mesmo aquém do que a versão, papel ou on-line, do diktat afirma ser crime. O autor considera ser direito seu não discriminar qualquer dos verbos em função de conjugação, força, nível social, índice criminógeno, prática ou sonho. O autor gostaria ainda de deixar bem claro que não simpatiza com algemas, muito menos quando a si aplicadas.

Etiquetas:

Definições

Vive le Post-Pffffffft-Modernisme!!!!!