domingo, março 23, 2008

Trouxe uma prenda!

Sosseguem as vestes, as gentes e o mangalho!

Não sabemos como procurar uma mãe para os nossos filhos.
ponto

Sabemos o que achar quando buscamos uma mãe, como sabemos precisamente qual o grau de flacidez da coxa, do desmancho do peito e timbre do ronho que queremos para essa noite.
(do despenteado lembramo-nos sempre depois)

Mas não o resto. Essa nova missão de que nos encarrega o tempo, de tomarmos em braços o menino que, ao fim ao cabo, são projecções sucessivas dos calções até às calças que hoje vestimos.

Mas descansem as peles, a mancebagem e o malho!

Embora nos convençam do contrário, a primeira frase dessa conversa com fim difuso não é da nossa boca que sai.
A última, por vezes, também não.

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Reforma longe da vista

Hey Boi!

Como tu estás?
Escolhe um dedo.

Ééééééeéééé!!! Marotice?
Escolhe um dedo pá, vá lá! Escolhe um destes três.

E o que aponta cada um deles?
Olha. Este, responder-te-à que sim. Este aqui, que não. E este encolhe-me os ombros e faz-me dizer "áH!...". A partir daqui ser-me-à mais fácil escolher o próximo assunto da nossa conversa.

Então porquê?
...Acabaste de te responder. Conforme o dedo quererás saber a razão, com quem razão, quando razão, porquê razão.

Oh! Sabes perfeitamente que não...borrifo-me nisso! Eu só queria mesmo era saber se ainda eras quem és.
E sou?

Ainda não.

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terça-feira, março 04, 2008

Foi Ontem, antes de Ontem ou Hoje.


maria gabriela llansol 1931-2008

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