domingo, abril 05, 2009

Da ponta dos dedos

Os meus dedos até à mão
enrugam-se
enegrecem
terra fendida
que me traz a uma negritude
que não sei justificar
porque não existe.
...estas rugas, estas rugas...

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Mil nove dois quatro

Olá.
O meu nome é Felizmundo Zatring e tenho calcorreado por aí. É o máximo que se pode dizer sobre a minha existência.
Tenho imaginado que faço isto e tudo o mais, e querem lá ver, isso tem-me chegado. Tem-me saciado tanto como mirar o Tejo e, mais uma vez, imaginado que nele ingresso, que ele me toma como mais um casco de carregueiro zombeteiro do sal e da ferrugem.
O Diabo, esse, não me tem carregado com a mesma bonomia, o estupor! Não me tem largado a vista nem me catrapisca a ilharga...
O parceiro bem saberá aquilo a que me refiro ou não fosse você um ser daqueles que está vivo.

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