domingo, junho 17, 2007

Caminhando de ferro

Uma avó.
Não anda de avião.
E não é porque tenha medo de morrer!
Isso, morre-se de qualquer maneira.
É medo de que lhe dê uma coisa....
É que já andou de barco, oh!
Em alto mar.
E teve medo.
E tem medo...é uma corajosa.
Tem doenças, enfartes, e vai votar.
Aconselha a pequena neta de outrem a não ter medo.
Explica a todo o vagão o que é uma sequela. Lembra-se de tudo desde os seus 4 anos de idade.
Chegamos à 2.ª estação e 4 jovens apolíneos entram.
Carregando nível e modernidade, ele sem dúvida o mais estridente no trajar.
Inquirem, comprovam, respondem uma negativa em coro e eis que toda uma aldeia levanta ferros e parte, desmembrando-se.

Chegaram os príncipes do nada, garbosos zeros.

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