domingo, fevereiro 28, 2016

Einstürzende Neubauten



Angkor Wat - Siem Reap

Palais de Justice - Bruxelles

domingo, fevereiro 14, 2016

Revamp

mer·ca·do
(latim mercatus, -us, comércio, tráfico, negócio)
substantivo masculino
1. [figurado] Indomável quantidade de dinheiro administrada por plúrimas estruturas, entidades e instituições que actuam sob a mesma cartilha; Conjunto de pessoas que recebe uma modesta percentagem sobre a indomável quantidade de dinheiro a título de remuneração pela prestação de serviços de manutenção, desenvolvimento e hospedagem da cartilha.
2. Lugar público coberto ou ao ar livre onde se compram mercadorias postas à venda; Reunião de comerciantes no mesmo local, para vender.
3. Cidade onde se faz o comércio de certos objectos.
4. Saída económica.
5. Convenção de compra e venda.
6. Qualquer arranjo entre as pessoascontrato.
7. Estado da oferta e da procura.
adjectivo
8. Comprado ou comerciado.
A partir de "mercado", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, http://www.priberam.pt/dlpo/mercado [consultado em 14-02-2016].

sábado, novembro 10, 2012

Ó raça de vida

Não é que ainda lhe sei o caminho! Aprenda eu a escrevinhar umas coisas com o pequenito que me há de sobreviver e ainda serei capaz um dia destes de voltar a tentar, pois que é de tentar, dizer algo que, enfim, por uma vez consiga expressar a vossa mercê o quanto nos vale cada passo que damos em terra nossa. Ai que eu não consigo imaginar o que seja aquilo da abaladura! Pobres coitados daqueles, a ver a família lá fixa no longe e eles sem saber para que poente os levam. É! Aquilo de te levarem dos teus para os outros barbudos que de carinho toma vai buscar?! Livrai-nos os Santos todos que nisto nenhum é de demais. Ao menos nós, nós, ainda nascemos e morremos no mesmo sítio, a boca quando come ainda sabe onde o corpo lhe vai largar aquilo, agora aqueles, ai pobres almas, de sol a sol sabe-se lá para quê, ao menos aqui o ganho sei bem de quem o é. Agora aqueles...que pensarão eles à noite quando estão surdos, mudos, quedos de olhos esbugalhados, concerteza que nada de muito caridoso para com os seus Senhores. Pudera! Olha, eu, em podendo, tinha-os aqui comigo. Não os tinha deixado ir atrás daquilo ai não. Mas que quereis! O encarregado que cá nos mandaram prometeu que havia lá daquilo, sabeis do que falo, que a rapaziada quer, pois que ficavam? Como? Não há cá borralho que os convença nem lança que os cative. Olha, agora foram-se. Concerteza que os deixarão vir despedir-se dos deles lá quando - esperemos que mais tarde que cedo - partirem para o cimo do monte, não? Então? Já não lhes dão o dia, é? Ó desgraça, mas então como é lá isso de alguém se intrometer entre uma pessoa e o que o fez? Isso é tanto poder, demasiado é pois. Olhe, eu bem que lhes disse que não valia a pena irem, mas quê! O chamamento da cidade foi que nem sereia. Que se dane o Castelo Branco mais a cidade. Para isto, mais valia tê-los mandado levar ao comboio daqui para fora, para lá do Tejo ou até mesmo lá para a terra dos chinos onde as novas quando chegarem já fedem.

quinta-feira, outubro 01, 2009

de memória

Ainda um destes dias discutia com um conhecido os efeitos perversos que a memória e o recordar vão projectando no fluir do existir com o avançar dos anos.
Ridículo esse exercício, quando praticado por duas pessoas ainda em idade de andar com o nariz apontado às estrelas, mas a verdade é que já nos queixávamos, queixávamos.
Queixávamo-nos do peso, da recorrência, do temor, da vil constatação de que algo havia já falhado sem que grande remédio lhe pudesse acudir.
Por essa altura a memória atravessou-me uma outra conversa, algo solanvacada por se entretecer em língua que entre todos não era a dos seus pensamentos, mas que ainda assim permitiu que alguém, mui douto em linguagens binárias, resolvesse o assunto declarando friamente que a memória era algo que não existia.
Confesso que esse é já ribeiro longo demais para que o atravesse com a minha vara. O mais altaneiro sininho afirmativo que a este propósito consigo tilintar é que a memória não é algo - ou alguém - em quem se deva confiar.
Pois que ainda nesse um destes dias e após ter lido de uma só vez um jornal diário por inteiro, enquanto me aprestava a apear na estação de destino, resolvi testar-me.
"Amigo Zatring, desse jornal que tão impecavelmente leste qual foi a notícia que mais te impressionou?"
A resposta tardou...tardou, impacientou-me, e quando se dignou a assumir uma qualquer forma distintiva lá me apareceu aquela habitual fronha de "não sei", "deixa ver...", nada! Ah! Espera, foi a notícia "Congressista pediu desculpa ao Presidente" (bom, um congressista norte americano chamou "mentiroso" a Barrack Obama durante o discurso deste às duas câmaras do Congresso, azar, ouviu-se mesmo na TV e o congressista lá pediu desculpa pela sua intervenção "lamentável", desculpas aceites), era uma notícia muito pequena, topo da página 15.
Mas, no preciso momento em que esta solicitação ao banco de memória era correspondida eu sabia também que não tinha sido essa a notícia que mais me tinha impressionado. Mas qual fora afinal? Raios, só após um trajecto a pé e um outro de automóvel recordei (ou decidi? ou formulei?) que havia sido esta: "De Portugal chegam-me elogios e um silêncio de morte, de todos os lados - como essa pátria, tirando o povo e uns raros, é vil canalha, e mesquinha...(e a minha amargura de erudito é a descoberta de que realmente o foi sempre - pelo menos do século XVII em diante, quando realmente não mereciamos senão ter continuado espanhóis). E, tudo isto, sem estímulos e sem calor humano é uma cruz muito triste de carregar".
Imagine-se quanto pesava a memória de Jorge de Sena.

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sábado, setembro 05, 2009

things we may lose in the fire

Um autocarro parado num cruzamento aguardando que o sinal abra. O seu motorista abre um livro de ficção e debruçado sobre o volante continua a ler o parágrafo que tinha deixado a meio no sinal anterior.

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Em frente Mirtillo-Hero! Avante lambisgóia oh yeah!

Em pequeno, quando em ainda mais pequeno ou já tão pequeno quanto sou hoje mas de qualquer forma mais jovem, eu juro que assisti à seguinte história:

Vais ver! Tudo é fácil de acomodar dentro de um metro e oitenta de gente.
Mas para já desliga lá essa gralha infernal de uma vez por todas. Agora vai lá duchar-te com aqueles químicos que prometem mas só dão cheiro. Isso. Não tropeces. Olha que eu rego-te a cama a essência de infâmia, sai lá daí. Experimenta trocar 4 bocejos por um par de péugas concordantes, não te sentes usurado pois não? Tenho que ser eu a fazer tudo?! Entra-me lá nessas calças homem. Ergue-me a maçã de adão e respira este arzinho de pequeno almoço. Pisa, pisa mesmo a rua e que por um instante seja a tua. Não está a funcionar? Pois, continua-te a parecer solo lunar...não te posso alcochoar mais que a dobra dos joelhos. Se o teu Pai te visse nesse arrastar o que diria. Vai lá conversar com o Bancário do Espaço. Atira um piropo de elástico à cara da Outerspace Lolita. Faz-te à cosmogonia, deixa lá o homem banal e põe mas é os olhos naquele Marialva d`Aço, aquilo sim é um super-humano! Parecido com ele só o Condutor Cinza-Prateado. Ai...tanta gente bonita e poderosa para ser teu amigo e tu aí a brincares ao Homem Desencanto. Ao menos sê um pouco como...Mas onde é que tu vais? Anda cá! Mas que mania essa de voares assim ao deus dará, ainda me hás de explicar muito bem explicadinho onde foste aprender essa impertinência, decerto que foi o teu avô, esse destravado do Mão no Ferro...volta já aqui! Tu não me azucrines a paciência Homem José Desencanto Pires, tu não me faças ir aí abanar-te as orelhas de alta sensibilidade que te ofereci pelos anos. Arre. O quê? Não te compro nada uns óculos de visão-total, se queres um par deles vais ter que os merecer meu menino, e não é a tirares notas dessas a ciências econolíticas que os vais ter, podes bem tirar os unicórnios dos microlitos se pensas que é assim que te vais fazer um super-herói, eu e o teu Pai não andamos para aqui a aparar metros e metros de sílica para o menino ficar a fazer de conta que não cresceu! E escusas de me fazer essa cara de cápsula, daqui só levas uma galheta sensónica se não te pões já a levitar daqui para a repartição dos perdidos e conformados! Vai e só voltes quando souberes de cor todos os 3.781 mui categóricos artigos da Constelação Suprema do Yerd 74/b.
Isso sim, fará de ti um algonático digno de respeito.

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De uma privacidade firme como a terra

Vejo o sol a chegar lá por adetrás da serrania
E só berro: "Corre! Corre!"
Que nunca te apanhes a não ser para
correres
lado
a
lado
contigo.

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quinta-feira, agosto 20, 2009

Faz o que eu te digo

e não digas o que eu te faço.

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terça-feira, julho 21, 2009

Por momentos

És uma flecha de ventre.
Buscas calor genuíno; do que surge sem que os dedos se esfreguem segundo o que alguém disse.

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segunda-feira, maio 25, 2009

Bloqz de Nothaz

- Felizmundo Zatring. Você não nasceu com este nome pois não?
- Você quando andava para aí de calções a cheirar a rastejo imaginava que um dia estaria perante mim?
- Julgo que não.
- Então porquê que me pergunta aquilo que já sabe! Uma entrevista não é um concurso tal qual uma conversa não é um álbum de família...raios.
- Bom...continuando, o que o fez mudar de nome?
- A filha da mãe da trintonite...essa pega!
- Como?
- A trintonite homem! Quando me abeirei dos trinta apercebi-me que nunca mais chegaria ao âmago de mim pela bela e prosaica razão que já lá estava...Ninguém consegue chegar onde já está.
- E depois?
- Você é de uma abelhudice genérica...demasiado genérica...a isso responde-se com um "depois vieram as vacas e eu transformei-me em 4 bois!"
- Um por cada?
- ...Por cada pergunta idiota que você me fez até essa dada resposta. Mas como não quero que lá na redacção fiquem a pensar que você é uma aventesma que se glorifica em passear de táxi pela cidade por conta do jornal...
- Revista.
- A diferença reside apenas no papel... Vou lhe dar algo para trincar, e olhe que lhe dou de comer do meu próprio prato! "Aquele que por uma vez compreendeu o que é a recordação mantém-se por toda a eternidade prisioneiro de um só e o mesmo recordar.". Sinceramente, não consigo perceber o porquê de toda a eternidade. Essa sua cabecita tem alguma sugestão?
- Porventura o autor acreditava na vida para além da...
- Para além do quê?!! Apenas admito a vida para além de mim, nunca do tempo. A minha eternidade, tal como a sua, são liberdades de estilo...arrebatamentos de língua seca, se preferir.
-Mas o Felizmundo não está a desviar-se do primordial ao embestar dessa maneira na eternidade?
- Para mim a eternidade é ainda menos valiosa que a Alzirita dos olhos vazos, já não me empolga sequer as vísceras...não percebo como se pode usar essa categoria quando se fala do papel da recordação na vida de um homem...é essa a minha implicância, percebeu? Não, sem ver a Alzirita não compreende o que lhe acabei de dizer..ah! ah! ah! Há que a recordar antes e depois e lembrar perfeitamente o cheiro que traziamos para casa daquelas resfregas semi-públicas sem pinta de encanto, há que recordar o olhar tártaro do pistoleiro dela e recordar o cheiro do vítreo que me escorria num fio pelo braço abaixo ping ping no soalho daquela espelunca paga à hora.

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terça-feira, maio 19, 2009

Só porque me disseram que a nudez facilitava a leitura

© Fred Kihn

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domingo, abril 05, 2009

Da ponta dos dedos

Os meus dedos até à mão
enrugam-se
enegrecem
terra fendida
que me traz a uma negritude
que não sei justificar
porque não existe.
...estas rugas, estas rugas...

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Mil nove dois quatro

Olá.
O meu nome é Felizmundo Zatring e tenho calcorreado por aí. É o máximo que se pode dizer sobre a minha existência.
Tenho imaginado que faço isto e tudo o mais, e querem lá ver, isso tem-me chegado. Tem-me saciado tanto como mirar o Tejo e, mais uma vez, imaginado que nele ingresso, que ele me toma como mais um casco de carregueiro zombeteiro do sal e da ferrugem.
O Diabo, esse, não me tem carregado com a mesma bonomia, o estupor! Não me tem largado a vista nem me catrapisca a ilharga...
O parceiro bem saberá aquilo a que me refiro ou não fosse você um ser daqueles que está vivo.

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segunda-feira, março 30, 2009

Minudências

As pessoas são barulhentas, quezilentas, espalhafatosas, tão profundas quanto o seu vociferar.
Nós somos assim.

Permanecendo no vazio de raramente conseguir sentir-me Joan La Barbara perguntando a John Cage "With all the chaos in the world, why do you make more?" e tendo que encaixar deste "Perhaps when you go back out into the world it won´t seem so chaotic."

Ou então ando mesmo a beber demasiada distracção.

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domingo, março 22, 2009

De uma privacidade

Há locais a partir dos quais eu vejo o mundo simples, nu e grato.
Chamo-lhes "Aleph"
ou o teu nome.
Conforme.

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sábado, março 21, 2009

Jovem!

Correndo o risco de nos simplificar para lá do limite do que nos caracteriza sempre te terei que sacudir com isto.
Não, não é nada muito complicado e apenas se revestirá de algum interesse caso por alguma vez tenhas travado os teus mecanismos de raciocínio do dia-a-dia e inserido nas engrenagens a palavra "universidade".
Já?
Óptimo!...Assim sendo, e uma vez que já tentaste conferir alguns atributos a essa entidade - a "universidade" - estaremos prontos a prosseguir. Para já, e se não te incomodares por aí além propor-te-ia que nos fossemos abancar um pouco mais para diante, junto daquela árvore.
Pois bem, aquele edifício que ali vez alberga uma Universidade, pouco importando qual seja.
Ai sim? Ai o teu Pai fez isso. Pois esquece...
Imagina que tal não passou de um boato que a tua torrada matinal pôs a circular por despeito ao nestum...porque foi isso que sucedeu. Mas, já agora, fazes ideia de porque o teu Pai fez isso?
Dinheiro e bem estar? Talvez tenha sido isso que o teu Avô lhe disse, sim, mas ele chegou a dar-te uma razão própria?...Para além de cona e circo, claro!
Ah AhAh Ah!....o bem dos povos...só me faltava tu quereres que eu mordesse essa....
Não fazes mesmo a mínima ideia do que se passa ali, pois não?
Como te disse, simplificarei:
Ali - e mesmo os seus crónicos desconhecem - apenas é legítimo pretender revelar-te que informação há muita, e teorias para dela tratar também.
É tão só isto, sim.
Imaginas portanto, o quanto me não ri enquanto preferi aqueles corredores a este jardim!

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quarta-feira, março 18, 2009

Press "?" to answer

Quem reina aqui?

É a ordem quem comanda?

E a desordem, fica-se?

Se é esta quem põe e dispõe porque existem padrões?

São só ciclos que me ultrapassam vezes vezes e vezes?

Ou a desordem é ordem ou nada disso afinal?

Porquê a ilusão de uma se é a outra?

Se, então, que é suposto que faça?
E o que deva?

E isto lá é hora para estas coisas?

Porquê? Era suposto já estar afirmado e emoldurado numa parede pensante?

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terça-feira, março 10, 2009

Antena Atenta FM

- Senhor! Senhor!
Umas palavrinhas para a Antena Atenta! Por favor....
Diga-nos.
Qual o momento mais ridículo da sua vida?

- Olhe, assim de repente só me ocorre responder-lhe que foi aquele período da minha vidinha em que a quis viver sem que a Agustina Bessa Luís pudesse dar por ela, por ela e por mim! eheheheh...Ó faz favor/com licença/ obrigado.

- E foi a reportagem possível à entrada do autocarro "738 - Santo Amaro por Santa Maria", devolvo então a emissão ao estúdio e até breve caros ouvintes.

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segunda-feira, março 02, 2009

reflecçõeseõçcelfer

Não.
Não senhor. Tu não queres que te explique o complexo mecanismo de um espelho.
Desde logo porque ele pouco mais precisa, para o ser, que ser liso.
Complexo, complexo é lidar com saias que esvoaçam bem acima do teu nariz, com rugas de que não deste pela chegada, dores que já não passam, belezas que brotam onde as esperavas ontem, o genial que te ultrapassa apenas montando uma bicicleta...
Levantas um dedo e ele também. Fintas de anca e ele em cima, sem largar. Sorris de 25 maneiras diferentes e ele adivinha-os a todos chegando lá precisamente ao mesmo tempo que tu.
E ele de tão simples inspira-te a complexidade de como tu te vês?!
Pois sim, bem que este ângulo não te favorece, mas julgas-te então uma singular deformidade da espécie?
Mas o espelho não é complexo. Pode ser convexo...mas complexo, não. Este pelo menos não o é.
Trata-se de um mero transitário da tua imagem, não o agridas, poisa esse cinzeiro imediatamente!... não o queiras complexo só para que lhe possas virar as costas com a esperança de um dia conseguires desmontar essa vasta e arguta maquinação que alguém montou enquanto dormias com o único propósito de te encardir os dias, a ti, logo a ti, pessoa tão sensível e impecável por dentro, nesse lá no fundo bem no fundo que não há espelho que te a demonstre.
O espelho não tem cérebro, não tem infância, não tem ânsias, necessidade de reconforto... é mesmo bastante simples agora que o vejo de perto, não o vês tu também?
Agora, acreditares que tamanhas capacidades se debrucem sobre ti é já complexo quanto me baste para que me recuse a explicar-te a complexidade do mecanismo.
Diabo, não é geringonça nenhuma, te garanto! Não há homens pequeninos, animais bestiais ou duendes viscosos a sorrir à socapa aqui por detrás do espelho.

És apenas tu, aí defronte.

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domingo, março 01, 2009

De uma privacidade partilhada

De olhos francos
sou uma petulância
que segue o teu curso.
Chego e parto embevecido
na tua tranquilidade vaporosa
Mondego amigo.

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